Não chegaste em manhã quente de Verão.
Não te amei à luz de uma lua de prata.
Não, não chegaste do nada quando já não imaginava que chegasses...
... porém juntos saboreamos um silêncio extasiado,
quando as palavras não eram de acontecer.
Gravei o teu nome num céu de todos os dias.
Nas noites claras és brilho mágico de estrelas
e em noites de breu aconteces para além de todos os Verões.
Nunca te chamei meu amor para não te perder em ilusões,
mas o teu nome na minha voz foi sílaba de um poema...
O teu beijo, trago-o na pele como um segredo que me faz sorrir,
um segredo que ninguém sabe,
que ninguém vê,
que ninguém pode ver!...
E à noite, quando te sei bem distante,
quem sabe em que ruas,
em que casas,
em que festas,
em sonos ou sonhos...
Quando sei que não me podes ouvir...
...chamo-te baixinho Meu Amor e aconteces em mim como eu sempre te sonhei…