POETA, SEMPRE POETA.
(Jairo Nunes Bezerra)
Vento invernal frio e penetrante,
Sem permissão invade o meu espaço...
O abajur, agora opaco, deixa de ser cintilante,
E meu quarto fica vítima de descaso!
Vitimado pelo tempo, tiritando tento escrever,
O mouse lança setas orientando o teclado...
E minha ideia a se desvanecer,
Aproxima-se de um céu estrelado!
E cintilações fazem parte dessa beleza,
Com reflexo expressivo da natureza,
Inebriando o nosso olhar!
E o poeta recuperado para a vida já desperto,
Fita o firmamento figurante bem perto,
E vê o sol despontar!