caminhando sob o sol
por trás do teto alaranjado de nuvens
chiando em sua marcha
lenta e firme à frente
fé e esperança drenadas nos corações
de todos que anseiam liberdade
o jovem de mãos tremulas
vira um gigante de pulso forte
erguendo a única flor que cresce entre as ruínas: ‘a justiça’
com fogo nos olhos
certeza no coração
bandeira no peito
a palavra na frente
lutando pelo sangue na veia
urge a marcha da indignação
preenchendo as ruas de orgulho
o brilho da arma
vencido pela flor
a razão alastrando o agora
o nosso chão de cada dia
derrubando muralhas, trincheiras
os ventos livres, pelos campos, pelas construções
a alma veste a história
na superfície plana do asfalto
o Brasil é o céu
o trabalhador é a terra
a certeza a plantação
no estandarte de um novo amanhã
o verde, azul, amarelo e branco
não é mais opaco.
(para a sede e fome eternas de justiça)
Vania Lopez
Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...