Confesso...
afinal chamas-me indecente, bandido, culpado
nunca desafiei a lei dos teus desejos nem roubei a tua razão
gosto sim dos teu beijos do teu toque … da tua excitação
embora vagabundo do teu corpo e atentar a tua respiração
longe sou de ser criminoso... nem nas palavras nem no que sinto
almejo apenas amar-te... e não não minto.
és aquela por quem escrevo palavras, por quem meus versos se vertem
sonhos em silabas... em frases que apenas a minha paixão refletem
onde jamais sonharei outra coisa que amar-te para sempre
atiças-me com o teu olhar e dizes que te perdes em tentação
mas... se sou eu que me sinto tentado a ser teu recluso
ou dizes que te instauro a fragilidade, ao te sentir minha libertação
respiro por entre todos os meus poros o nosso amor e não, não te uso.
deposito em ti sim... esse código da paixão que sinto em mim
anjo e luz que és da minha vida onde só tu me fazes sentir assim
maltratas o meu coração com a magia e alegria da tua aura
instauras nas noites contigo a vontade de te sentir até ao sol raiar
nessas intensas e vertiginosas paginas do nosso amor que não para
haverá jamais, versejadas, fantasias tão reais como esta intensidade
antes, contudo, confesso... contigo navego sempre na magia e na realidade.
vida és que me dá luz, onde me perco nesse enredo louco
indiferente ao futuro, apenas quero perder-me na tua sedução
desde sempre fui teu, sempre serei, e sou e não é pouco
anjo meu... isto é de verdade, e não és tu, sou eu que perco o chão.
Rodrigo Lamar 01/06/2013