Homem de barba feita e gel,
mulher com baton e rímel,
noite quente e de tentação,
gera algo de preverso e cruel.
No meio das ondas o acto dá-se,
levas um não mas tá-se,
segues em frente em direcção ao bar
vês uma gaja que te está a galar.
Invocas o teu charme de playa,
e metes um papel com o teu número na testa,
na esperança que ela o leia,
no meio daquela festa.
Num piscar de olhos ela desaparece,
parece que ainda está lá,
o olhar dela ainda te aquece,
tentas encontrá-la mas esquece.
O chão vibra de adrenalina,
e não precisas que te leiam a sina
a noite vai-te correr-te mal,
porque não encontrarás nenhuma garina.