manchas brancas de terra no horizonte.
chovia mais na cidade encharcada
com lentes e lupas fundem o céu azul
em poças, rios e lagos enferrujados.
segue adiante glorioso comboio
sem nenhum temor
do bunquer vejo o céu acenando mísseis
trazendo à cidade faces jovens,
saias curtas, pernas à mostra
cores suaves das jaquetas,
têmporas azulada em olhos escarlates.
no coração dos vagabundos
ecoa uma canção falando de flores
enquanto nos rostos joviais abrem-se sorrisos
línguas metalizadas lambem tatuagens
marcando duas violeta nos seios nús