No meu quarto,
Batia o relógio,
Duas e um quarto,
Ecoando no vazio.
E resistia eu,
Ao sono profundo,
Do escuro do céu,
Que parece assolar o mundo.
Escrita minha,
Que segue calada,
Procura em si sozinha,
Uma palavra inacabada.
E talvez apaixonada,
Escreva a caneta,
Letras, números ou tabuada,
Ou apenas mais uma treta.
Vou seguindo,
Sendo só eu,
Talvez conseguindo,
Preencher todo este céu.