As nossas mãos
Nas minhas mãos existe um rio
Que corre para o mar…
Nas minhas mãos, esse desafio!
Desabafar, poder sonhar…
Nas tuas mãos te leram a sina
Há sinas para todos os gostos
Sonhos tiveste, quando menina…
A vida: só te trouxe desgostos.
Nas ruas, há gente que ali passa
No chão, um corpo já perdido
Droga, a causa da desgraça,
Daquele, que na vida, foi vencido.
Nas mãos daquela sentinela
Essa arma? Serve para matar!
São mãos daquele e daquela
Que a guerra quisera rejeitar!
Não são de areia, esses teus Castelos
Mas… de mãos, que podem quebrar,
Dessas correntes, todos os elos!
Tu, nunca te deixes dobrar!…
Há um futuro a percorrer!
Nessas tuas mãos abertas
Existem vidas…quase desertas!
O futuro é breve, tens que o vencer!
Alberto Avelar