Se eu quiser ficar aqui eu fico, pra onde eu quiser eu vou,
Ninguém tem o meu domínio,
E de mim, o que restou?
Dor, de mim é o que resta.
A dor alucinante, transubstanciando-se freneticamente
nos pesares tardios de minha mente doente.
Ao ronco dos pássaros noturnos, sorriu tristemente,
tenho a leve ideia, de estar num paraíso sombrio
Onde o medo se esconde em meu corpo de estrutura tão vil.
Relutante és minha quimera,
e nada mais me afeta, do que o torpor de um tempo esperado.
Desculpe-me em ser tão fraco,
quem dera ser eu, feito de aço.
Mas tenho efeito de vidro, o qual numa simples brisa;
faço-me em estilhaços.