Poemas : 

todos os cavalos eram forjados

 

I.

e
eu
vivo
agonia
êxtase
prazer
carícias
múltiplos
chamados
pungentes
indesejados


II.
maldito
militante
conspurca
constantes
penitências


III.
no arco
na caixa
o cérebro
oco congelado
seus mistérios
terríveis segredos

sinos finos
para derrubar
implicam muitos
plexos intoxicantes

todos os lados
outono de idade
um caminho largo
sob os guindastes
devoção à morte,
ondulações de prata

IV.
erga os pilares
estouro de outono
onde queima a cabeça
brilhante tom azulado
semeadura de cereais
multidões de ódio
iluminam madrugada

V.
quando mal e mal
em todas as direções
no arco voltaico de solda
no frio, calor, agonizante

VI.

inúteis foram aqueles nossos esforços,
todos os cavalos eram forjados

 
Autor
FilamposKanoziro
 
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