Peito no peito,
caem os amantes, nos
braços
um do outro.
Doira o sol
e leva com jeito,
exposto
abraço, dum e doutro.
Leve temperança,
que se ajusta à breve
brisa,
é como véu a esvoaçar,
Na dúctil subtileza,
que é já a lembrança,
de haver,
havido tempo, pr'amar.
E como o dito recato
é agora, consumação
(cabelos
ao vento - tal e qual),
Sobem ao extenso cume,
coração na mão,
para que este
seja, momento sem igual.
Jorge Humberto
(08/06/13)