Não quero
Não quero ouvir as harpas tocando
Nem o som lindo de um estradivário
Mesmo sabendo que estou voando
Para chegar ao fim do meu calvário
Não quero ouvir os anjos cantando
Sobre núvens de algão tão macias
Mesmo que eu vá para lá chorando
E o choro seja somente de alegrias
Não quero nem ouvir a despedida
De uma orquestra tão entristecida
Dando adeus a quem tanto sofreu
Se eu for, que eu vá discretamente
E que compareça bem pouca gente
Para dizer que a vida pouco valeu.
jmd/Maringá, 08.06.13
verde
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