Enviado por | Tópico |
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lucas.munhoz | Publicado: 07/06/2013 23:51 Atualizado: 07/06/2013 23:51 |
Participativo
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Re: nirvana
Soneto é escrever a maestria quanto a técnica e habilidade, por isso o Camões é um dos maiores poetas clássicos, já é mestre dos sonetos, que falam do lirismo e da epopeia pela história, por navegar o seu amigo Vasco de Gama. Essa é a tarefa mais difícil de compor a construção poética, o seu soneto é deveras erótico que faz sentido, que nem Olavo Bilac e Bocage. Só precisa melhorar a sua rima, mas a sua métrica é muito boa quanto a técnica, parabéns. Fotograma, não liga para o clone do Bocage aqui, ele fez ao protesto para você na trova, ele é um vate da boca suja.
Você é um sonetista totalmente brilhante e talentoso que eu já vi, bom trabalho. Prezado, meu caro poeta e sonetista Fotograma |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 08/06/2013 00:53 Atualizado: 08/06/2013 00:53 |
Re: nirvana
olá poeta! excelente construção! adorei..parabéns!
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Enviado por | Tópico |
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Migueljaco | Publicado: 08/06/2013 03:07 Atualizado: 08/06/2013 03:07 |
Colaborador
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Mensagens: 10200
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Re: nirvana
Boa noite Fotograma, somente chega ao "Nirvana", quem procede com lisura em sua materialidade, e por certo seus personagem o fizeram, um grande abraço, MJ.
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Enviado por | Tópico |
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Felipe Mendonça | Publicado: 08/06/2013 18:09 Atualizado: 08/06/2013 18:11 |
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Mensagens: 541
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Re: nirvana
Fotograma, de imediato, noto dois versos fora da métrica: o oitavo e o décimo quarto com, respectivamente, oito e nove sílabas. Veja: /que à al/ /ma a/ /vi/ /van/ /do/ /so/ /be/ /quen/ e /ru/ /mo ao/ /nir/ /va/ /na/ /nos/ /so/ /lá à/ /fre/. Para o último verso tenho uma sugestão: “rumo ao nirvana, nosso lar, à frente”. Assim ele se adéqua à métrica pré-estabelecida. Você não seguiu o esquema rímico, optando pelas cruzadas e, ainda, utilizou uma rima toante quando todas são consoantes. Refiro-me a cio/caminho. E mesmo nas consoante há um par de rimas que não mantém perfeita identidade sonora como é o caso de contentes/frente. O “s” de contentes acaba por romper com a homologia fônica entre rimas consoantes, tendo em vista o soneto modelo proposto pelo exercício. Creio que no oitavo verso, além do problema métrico, há uma incongruência sintático-semântica já que ao bebermos algo, seja água ou vinho, a bebida não sobe, mas sim desce. Ali, portanto, basta substituir um verbo pelo o outro sem causar qualquer prejuízo métrico para o poema. É claro que, antes, a meu ver, você deve esticá-lo a fim de que ele caiba na métrica proposta. Vejo-te mais à vontade com o soneto, mas ainda noto certos clichês em seu poema quando, por exemplo, associa o ventre ou o sexo da amada a uma flor. Tal associação já foi feita incontáveis vezes por inúmeros poetas, tornando-se, portanto, uma imagem gasta e de baixo rendimento poético. No mais, o soneto está bem articulado e cumpre bem aquilo a que se propõe: o de aproximar o frenesi erótico do êxtase divino.
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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 08/06/2013 21:04 Atualizado: 08/06/2013 21:05 |
Re: nirvana
Um belíssimo poema que as palavras se libertam em um belo sentido plenitude se exalando o belo de um alguém. Uma maravilha de poema.
Parabéns pelo ótimo feito |
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