E mesmo as belezas não vivem sozinhas.Vivem para os olhares. E mesmo a terra não vive sem o impacto das gotas de chuva. Ah, não mesmo! Nem mesmo a criança mimada vive sem seu sorvete doce e congelante de chocolate. Nem mesmo estas letras sem meus singelos dedos. E estas pessoas? Não sabem sequer respirar sem ajuda de outros. Embora, muito embora mesmo, há as exceções. Há sim aqueles (ou aquele, no singular mesmo) que prefere sentar-se embaixo duma pirâmide e meditar sozinho. Pensar somente em nada. Respirar o nada, sentir nada e ainda assim saber o quão grande é o sentimento do mundo, os laços das pessoas que necessitam de outras, como dito antes, o amor que estas sentem (mesmo nem sempre admitindo). Cá estou, deselegantemente escrevendo de ombros caídos, assim como os olhos, tentando descrever um alguém tampouco amado, ou mesmo odiado, pelos prazeres do mundo.