Poemas : 

Eternamente

 

Chegou ao penhasco
Olhou para baixo
Chorou, parou e pensou
As lagrimas corriam
Pelo rosto fustigado
De quem um dia
Tudo teve e hoje
Hoje resta a mágoa
A ilusão, a mentira
Se pelo menos o tempo
Volta-se atrás
Talvez tivesse chegado a tempo
De impedir, aquele salto
Para o vazio…porquê?
Perguntas sem respostas
Numa saudade constante
De quem um dia sem asas
Voou para a liberdade
E o deixou numa prisão
Chamada solidão.
(Gaspar Oliveira)


Gaspar oliveira

 
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gasparoliveira
 
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