Sou aquele que irá te levar pro outro lado da torre.
Que te trará pro nada e te dará tudo.
Que nunca deixará o chão te alcançar.
Serei aquele que protegerá com armaduras melindrosas todas as sombras da alma.
Que empunhará espadas de combates psicológicos.
Que montará cavalos alados em busca do tesouro perdido dentro de si prórprio.
Fui aquele com quem confiou as mudanças do tempo.
Que gurdava os segredos da árvore do coração.
Que engatilha e empunha a arma, mas não a deixa disparar.
Sou aquele com quem conta e que sempre te ajudará.
Que recolhe os frutos do pomar sombrio para que possas te alimentar.
Que planta sementes de compostura quando não sabes como a usar
Iremos nos perder em caminhos distintos mas que sempre se cruzarão.
Em rimas, em poemas e músicas que nunca nos abandonarão.
Em planos e risos e gestos.... estes eternos prisioneiros do meu coração.
Em correntes de aço inoxidável sei que poderei prender o mal.
Sei que uma pena caíra do meu braço quando a pluma que cruza a brisa tornar-se pedra.
E a brisa que corta a pluma tornar-se-á gelo.
Gelo que não gela, mas esquenta essa falta.
Que alimenta o meu suor e me leva até você.
Que atiça esse fogo extremo e deprime o meu viver.