Teu amor é completo, inebriante,
Passo firme, mas mui elegante,
E se acaso passas por alguém,
Teu charme de ti apenas diz bem.
E quando caminhas, cabelo ao ar,
Teu olor fica-nos a perfumar,
Desejos contidos a quem passou,
E com ele só intentos levou.
Não há mulher como tu, de busto
Bem cingido, cós de doce menina,
Que a mim sempre desatina.
E quando te vejo puxando lustro,
Aos bronzes lá de casa, incontido
Me quedo, ter-te apenas comigo.
Jorge Humberto
12/12/07