Sonetos : 

CHAMEMOS-LHE SÁTIRA

 



Mas nem sempre falo das desgraças
Que proliferam por este mundo afora
Também conto minhas subtis graças
Dirigidas às gentes que vem de fora.

Não distingo de novos amigos raças,
Às crenças não dou vazão, embora
Seja prudente, na fusão das praças
Onde o ajuntamento nunca colabora.

E diz-se da guerra e das desuniões,
Crianças andando sem ter que comer,
Das ancestrais tribos sem soluções.

Quem fala assim apenas desconhece,
Que neste mundo, de belo prazer,
Tudo é só felicidade onde nada fenece.

Jorge Humberto
12/12/07







 
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jorgehumberto
 
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