Luso-Poemas
 
Poemas : 

exercício 4 - a inércia do corpo

 



"... , cartas rasgadas,talismã do deserto,
três tigres verdes rugindo ..."
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a inércia do corpo




cruel armadilha, controvérsia do destino,
melancolia para a eternidade.
intensidade, inspirando confiança
explícita no espaço: a extensão da alma.
nas asas de um anjo, inércia de um corpo,
num banco de areia, ambiente nativo,
reflexos sem espelhos, falta de ar
no terço anterior do corpo exaurido.

em direção ao futuro, apoteose do destino,
discurso afinado, cartas rasgadas,
talismã do deserto, três tigres verdes
rugindo em torno de uma melancia.

pântanos distantes. águas paradas,
gafanhotos montados nas patas traseiras
patinando na turfa, no silêncio da noite,
comendo mosquitos com vodca gelada.




" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."




 
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LuizMorais
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Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 04/06/2013 15:15  Atualizado: 04/06/2013 15:15
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: exercício 4 - a inércia do corpo
...muito bom o poema: não merecia a "inércia" de comentário. parabéns!

abraço

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