Branca a cadeira
a madeira lacada, o baloiço brando,
e neve lá fora … tanta, tanta
… sem choro. Sem pranto.
Comiserada.
Brando, o azul febril dos olhos
repousados nus
em tarimba de pálpebras
em negro de pestanas coladas
por sobre o traço infinitivo do horizonte.
Negro o chão do hangar.
O embarque
na noite a tombar sem dó nem compaixão.
Na bagagem o verbo.
O desassossego
em teclas abertas sobre o colo…
O desconsolo da viagem.
Não mais que oásis,
que delírio,
que miragem.
Que estradas,
que ruas largas, desamparadas de abertas,
haviam no olhar
se abandonada
não a conduziam a nenhum lugar?
Erma. Hermética.
Enrodilhada e branca,
a alma
e a cadeira …
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