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Campo santo

 
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Campo santo

A noite vem com seu luto ao cemitério
Escurecendo as árvores dos ciprestes
Que parecem ficar ainda mais tristes
Pelas mortes envoltas em mistérios

Quantas pessoas que por lá já foram
Que fizeram a história de uma cidade
E outras que talvez por infelicidade
Sequer o reconhecimento alcançaram

Algumas brincaram o último carnaval
Mas o destino, o azar ou etcétera e tal
Quiseram que fossem antes da hora

E ao visitarmos aquele campo santo
Notamos com surpresa e até espanto
Que uma mãe tão nova pelo filho chora.

jmd/Maringá, 29.05.13



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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