Não há partilha na dor
Nem no mistério que a vida te anuncia
É só tua a sombra de furor
Que se estende da silhueta vazia
Já foi pequena, não é mais
Desabrochou-te a puberdade
Que te roubou garantia de cais
E te lançou na mocidade
Não é humana
A libido que a carne te estremece
É a vingança profana
Dos anjos não tiveram a messe
Como proteger-te agora
Que conheceste o ardil da paixão
E me pede para ir embora
E para que eu não diga não?
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sergio néspoli
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