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RUMO

 
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RUMO

Eu ouço o cantar triste de um rouxinol
Tal como o vôo de Ícaro contra o sol
E há despovoação das borboletas
Em plena manhã sonolenta




O rumo da estrada que é sem fim
O meu coração oferece pra mim
Não posso e não devo mais ficar
Pois cedo o ocaso
Retarde a chegar




No azul das ondas brilha o mar
A poeira da estrada tinge o ar
Com a malícia arrotando na barriga
Só quero que Deus
Me ajude na vida.
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Daniel Flosino Lopes (Danny)
Poeta, compositor e escritor

Canções em festivais de músicas como MPB-Shell, coletâneas literárias da Shogun Arte e Crisalis Editora pelo Rio de Janeiro, crônicas no jornal Gazeta de Ribeirão Preto entre outras obras.

 
Autor
Daniel Flosino Lopes
 
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