Não é a mim
que alimentas,
Sonhos cativos,
Não é a mim
que sedimentas,
Poeiras cósmicas,
Não é a mim
que desorientas,
Bússolas polares
Não é a mim
que atormentas,
Tornados sombrios
Não é a mim
que desprezas,
Vidas apagadas
Não é a mim
que queimas,
Piras olímpicas
Não é a mim
que clamas,
Ecos nos desertos
Não é a mim
que iluminas,
Faróis marinhos.
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 20-5-13.