A noite desperta da sua sonolência
deitada nas areias humedecidas
da sua própria corrente.
Quebra-se o verso
Vagido de letras transparentes
Lide pranto dilacerante
Metáforas luz
Copulam na lua poente gineceu.
Mas as glicínias nas floresceram
Os ciprestes por lá estão...
gládio escarneceu.
Abre-se as pálpebras da bruma
Desdobra-se a presença das cores.
A perfeita coincidência entre as cores e o pigmento
O leve bater das asas de uma nocturna borboleta.
Espiral alado de um mar turbilhão
A zona possível de duas realidades:
O regresso dos malditos
Tu e eu.
" An ye harm none, do what ye will "