A alma e as suas armadilhas
Parecem campos de minas
Em tempos de paz
Engenhos antigos
Semeados algo obsoletos
É onde correm os pensamentos
Nas verdes pastagens
Em escondidas certezas
Que o mundo poderá existir
Mesmo por um fio
De vez em quando
Tocam as dúvidas
Pisam o que libertará
O voo da cavilha
Que acordará a alma a qualquer hora