Há quem diga que as bruxas não existem,
que são meras fantasias, puras invenções,
de almas fracas, de mentes delirantes,
de mal-amados, ou de homens de pouca fé.
Então talvez eu seja isso tudo e muito mais,
um fraco de coração, um ser desconfiado,
pois eu acredito nelas, até conheço algumas,
e digo: que ardam todas no inferno!
As bruxas são porcas hienas disfarçadas,
até podem sorrir, mas com um simples olhar,
causam mal-estar, provocam dor e infelicidade,
onde antes só existia alegria e amor.
Era um tiro em cada uma! Caíam que nem tordos!
Talvez no inferno pudessem fazer aquilo que gostam,
enfiar o seu ranhoso, verruguento e comprido nariz
na vida dos outros, ou neste caso, na vida do diabo.
Talvez ele não gostasse, talvez ele as castigasse,
e lhes arrancasse a sua afiada e fedorenta língua,
que utilizam para ralhar ao vento os seus feitiços.
Malditas bruxas invejosas! Que ardam todas no inferno!
Eis mais um poema. Espero que seja do vosso agrado... Já escrevi antes sobre paredes (ouvintes e falantes), e agora chegou a vez de escrever sobre bruxas, aquelas nojentas invejosas que por vezes se disfarçam de paredes... ;) Para a próxima tentarei publicar algo diferente, que fuja um pouco deste tema.
Cumps,
Pedro Domingues