Afoguei,
minha paz
e alegria;
andando sem rumo,
por onde ia,
gastando meu tempo,
sem valia;
sem saber,
o que fazia.
Procurei,
achar um erro;
para fazer,
desse desterro;
e sentir,
todo esse aterro;
em cima de ti,
no seu enterro.
Então eu soluçava;
tendo no peito,
uma clava;
assim sentia,
que meu coração,
sangrava;
com a perca,
de quem ali ficava.
Fui saindo,
de mansinho;
e seguindo,
meu caminho;
sem seu afago,
e seu carinho;
deixou-me só,
em nosso ninho.
Mãe,
meu único amor sincero,
que ali ficou;
levando no seio,
um elo,
que se quebrou;
sabendo oque sei,
foi você que me ensinou;
e que,
nesse triste dia,
partiu,
e nunca mais voltou...