a pressa é um corpo finito
que se afunda num poço de saudade
vi
que coraste o olhar
quando o desviaste do meu.
o eco da tua voz,na sede de amar
fez estremecer nossas sombras
num chão já calcado
pelo grito empoeirado do tempo
firme seja o teu abrandar
nos passos apressados do amanhã
para que alcances a voz titubeada do amar.
ana silvestre