A canção de um fracasso
À noite quando eu vinha do cinema
Num casarão, ouço o som da eletrola
D'uma canção que o seu dono condena
Pois talvez com nada ele se consola
Foi tão rico nos tempos dos cafezais
Tinha filhos, mas não lhes deu amor
Gastava tudo o que tinha e muito mais
Em noitadas, jogos e coisas sem valor
A máquina de café recebera de herança
Comprava café e roubava na balança
Para poder sustentar os seus vícios
Mas aquilo que por aqui se de graça
Perde-se tudo e quando o tempo passa
Nota-se que esses bens são fictícios.
jmd/Maringá, 10.05.13
verde
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