Poemas : 

um sem quê de nada

 


na cópula das estrelas
o enlevo, a hóstia venial
punhal que rabisca amargura
sobre velhas costas e relevos
o gélido fio a estremecê-las
repartem-se em várias e nenhuma
os lábios recobrem-se da seda
que da taça vazia verte qual
pobre disforme figura
assobiando canções azedas
por ruas e alamedas



 
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fotograma
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Enviado por Tópico
GELComposicoes
Publicado: 09/05/2013 00:36  Atualizado: 09/05/2013 00:36
Membro de honra
Usuário desde: 04/02/2013
Localidade: Uberlândia - MG - Brasil
Mensagens: 2314
 Re: um sem quê de nada
Oi, fotograma.
Difícil comentar sua poesia.
Vou guardar o que imaginei para mim, para não correr o risco, de novo, de passar longe da sua ideia. Escreve de uma forma instigante e bela, além de um riquíssimo vocabulário.
Abração.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/05/2013 11:14  Atualizado: 09/05/2013 11:14
 Re: um sem quê de nada
um sem quê de nada que me soou bem. parabéns.