Este acordo ortográfico
Por vezes até nos faz rir
Não sei por onde parámos
Ó que caminho a seguir
Se é “pára” já não existe
Se para não sei se “pára”
Para / “Pára”
“Pára” / Para
Quem me sabe explicar?
Porque não “pára” a idiotice
As crianças gostam de brincar
Mas não querem tanta burrice
Faltasse a pala ao Camões
Quem sabe ele ainda visse?
Para trocar o “pára” por Stop
Antes que alguém caísse
Andei pouco a estudar
Gostei mais das traquinices
Nada burra, faz parte errar
Burros a marrar dão chatices
Cristina Pinheiro Moita /Mim/
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«Camões poeta zarolho,
Foi um vate Português;
Via mais por um só olho
Do que nós por todos três»
«Em Freixo de Espada-Cinta
Nasceu Luís de Camões,
Sua mãe, Dona Jacinta
Negociava em melões...»
“Vivencias Populares”
Cristina Pinheiro Moita /Mim/