Poemas : 

Contas e Tristezas

 
Já perdi as contas de quantas vezes pensei em alguém para compreender minhas tristezas, dores e alegrias.
Já perdi as contas de quantas vezes na madrugada, voltando do bar, vi duas pessoas se amando, e já perdi as contas de quantas lágrimas emocionei-me disto.
Me pergunto se minha toda vida será isto: nada por um longo período, apenas pessoas-horas, pessoas-dias, perpendiculares entre um grande gostar e um muito odiar.
Sou daquelas pessoas que guardam mágoas. Guardo! Sou orgulhosa e talvez isto não seja, de fato, positivo para o meu sucesso, mas, no momento, não tenho outra opinião.
E sempre, sim, sempre quando estou sentada, com meu cigarro e minha cerveja, do nada aparecem duas pessoas se amando e se querendo tanto. Seja na minha frente ou na minha memória, materializam-se, como quem caçoa de um enfermo que não pode levantar da cama, ou estende algo de muito valor e suas pernas são curtas o bastante para não alcançar.
Penso em ser uma pessoa melhor. Secretamente escorrem lágrimas dos meus olhos durante algumas madrugadas e a solidão é um estridente silêncio que me cansa. Resultado? Me torno uma pessoa ainda mais fechada, ainda mais complicada para alguém se aproximar, entender, aceitar, saber lidar.
O bom do bar é que os poetas cantam, e eles bem sabem o que eu quero dizer. Duvida? Pergunte então ao Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas e por ai vai...

Este texto contém edições de Eduardo Lazaro e a história é eu quem criei!
Boa leitura caros amigos! :D
 
Autor
angelicapunkrock
 
Texto
Data
Leituras
813
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
fotograma
Publicado: 07/05/2013 22:20  Atualizado: 07/05/2013 22:20
Colaborador
Usuário desde: 16/10/2012
Localidade:
Mensagens: 1473
 Re: Contas e Tristezas
"é eu quem criei"