Abrem-se as comportas
as aguas rolam pelas canaletas
levam por caminhos sinuosos,
muita dor e tristeza.
As cidades inundadas
as casas enlameadas,
destroem sonhos e riquezas.
Toda riqueza acumulada
por anos de labor
jaz encharcados
sonhos destruidos,
Sera pouco, tanta dor,
que a agua enterrou,
florestas inteiras,
em lago tranformou.
Agora minha familia,
pelo desatino egoista,
de uma promessa de melhoria,
chora em agonia,
que a liberacao das aguas, da comporta,
destroe e me revolta,
os sonhos de minha vida.
Fadinha de Luz
Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)