Erudita meu senhor
das cidades, dos altos.
Sabes do tudo e do nada,
tudo sem papa ralada.
Não roubas é tudo teu senhor
o que não é, o que escorre na faca
dos teus ignorantes vassalos
que tão atentas, até de madrugada.
Se pensas que tudo é teu senhor
então sou eu e tudo o que faça
e tudo o que és é graça.
Meu excelentíssimo senhor
tudo o que és desenlaça
e cá na tua luz, faço-te brasa.
Um como o outro são como que dirigidos ao mesmo senhor.
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!Diarreia, podridão
és guerra e violência
lucidez e demência
e cagam, cagam em tua mão.
Não sou caro, como o mexilhão
sou puro e essência.
Não como a merda e a solidão
a que te apegas, com fogueira imensa.
Ó meu mísero cabrão
não és nada!
Porque o nada é demais para o sultão.
Mas tiro-te o chapéu irmão,
suporto-te por seres imunidade
para o campo da saudade.