Poemas : 

João do porto distante .

 
Erudita meu senhor
das cidades, dos altos.
Sabes do tudo e do nada,
tudo sem papa ralada.

Não roubas é tudo teu senhor
o que não é, o que escorre na faca
dos teus ignorantes vassalos
que tão atentas, até de madrugada.

Se pensas que tudo é teu senhor
então sou eu e tudo o que faça
e tudo o que és é graça.

Meu excelentíssimo senhor
tudo o que és desenlaça
e cá na tua luz, faço-te brasa.

Um como o outro são como que dirigidos ao mesmo senhor.

Haaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!Diarreia, podridão
és guerra e violência
lucidez e demência
e cagam, cagam em tua mão.

Não sou caro, como o mexilhão
sou puro e essência.
Não como a merda e a solidão
a que te apegas, com fogueira imensa.

Ó meu mísero cabrão
não és nada!
Porque o nada é demais para o sultão.

Mas tiro-te o chapéu irmão,
suporto-te por seres imunidade
para o campo da saudade.
 
Autor
AndréSilveiraGil
 
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