Poemas : 

Flauta no meu discernimento

 
Quis ir para longe
deixar o horizonte
mais perto do meu deambular
...mas era perto
que o infinito me tocava
para as forças não anuírem
no desconsentido sentir
da memória
que verseja de cor
palavras em desfolhada
...as letras tocam
flauta no meu discernimento
despido do momento
que não é meu
...contudo assim o sinto
com a força impotente de gritar
encosto as lágrimas ao silêncio
abraço a distância perto do olhar
...tocam no peito
melodias descompassadas
que não consigo parar...


Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
Autor
AnaCoelho
Autor
 
Texto
Data
Leituras
872
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 03/05/2013 01:38  Atualizado: 03/05/2013 01:38
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Flauta no meu discernimento
Boa noite Ana, todo aquele que possui a frondosa habilidade de escrever, por mais que tente se abster, vai ter um dado momento que se faz impossível não transferir para o papel o amontoado de criações que brotam do nada em sua mente, Parabéns pelo seu contagiante poema, um grande abraço, MJ.

Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 06/05/2013 15:01  Atualizado: 06/05/2013 15:01
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Flauta no meu discernimento
Ana, achei a sua poesia encantadora, felicito-a. Um beijinho da Vólena