Relicários de tapeçarias ornamentadas,
gente danada pela arte
que desaba e parte.
Sem nada mudar e não ser mundano.
A arte não afecta as estradas
mas fecha as saídas,
porque quem dela se faz santo
nem retira, nem ganha um tanto.
Amarga, tez amarga!
Do nada, nada se pode curar
e só do ar dos elementos se pode pensar
a doença da sociedade.
Este é um poema já com alguns anos, mas o poema não morre com o tempo, o tempo esse sim! Morreu através de cada palavra.