Os senhores do tempo
fogem à alegria do senhor do vento.
Os senhores dos lagos
não são alegria nem senhores de lumes laços.
As pedras dos fatais pecados
não levam às nuvens de alados,
apenas cavam o convento
à procura d'ouro ao avaro embirrento.
São os pós do tempo
que constipam o vento
e a nós! Como que adoenta
com bonança leva a sentença
Ao túmulo branco do granito
onde ao pobre se rende.
Os restos que o prendam.
Passa com os anos... o atrito.
Os passos d'um amigo
que finalmente pisa com pena.
E no nosso térreo abrigo
Dizemos - Pecados conto à centena.