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RECENT PAGES OF THE BOOK OF LOST JOY

 
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RECENT PAGES OF THE BOOK OF LOST JOY



A linha que segrega o criador da criatura
Já não é mais tão patente a ponto de se ver a plenitude d’alvura.
Tampouco bivaga guiada por uma espécie de marcha lenta, Aguda! Envolta em grossos lençóis de bruma e hesitação concisa,
Segura]


Não, é justamente o contrário.
Cada vez mais ela é talhada á moda do ser antropocêntrico:
Sim, sem sombra de dúvida, em muito, lhe transcendendo.
Sim: na verdade, cada vez mais, progride a passos largos, Convictos,
Assentes,
Ligeiros]


Ah, mais o coitado do quase pária não tinha noção
Do quão ruim o rural êxodo lhe seria, não:
Primazialmente expulso de sua gleba, depois, estafado de Apreciar
O bucólico horizonte de velhas migalhas, então, indigestas,
Foi ser fazedor de selvas de pedra modernas:
Lá encontrando distintas migalhas, as quais acesso jamais Tivera,
Nem mesmo em suas melhores e mais felizes quimeras.



Agora, asfixiado por vagalhões de vazio e sem horizontes,
Vaga, errante, sobre o asfalto de estradas de humilhação e
Volatilidade: incentivado ou obrigado a trilhá-lo, não importa o Que se exare.
A verdade é que novamente perdido: desta vez, não em limbos de
Teocracia e feudos espoliativos, mas perdido no labirinto de Barbáries: barbáries da Modernidade, reino dos novos ricos.

Sim, até que a flama do masoquismo outra vez se extinga.
Que a espera por novas migalhas converta-se, uma vez mais,
No mais dantesco magma da ira.
Então, nós, aquele pária de velhas eras, sê-lo-emos, novamente, as Impiedosas lavas da conflagração incontinenti a impor o Crepúsculo ao Eden da nova elite: elite que tão vilmente nos faz De escravos do mais ultrajante dos esquifes.







 
Autor
jessé barbosa de oli
 
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