trazia em seu bojo 10 lápis de cor, pronto a se abrir a mãos mágicas que lhe soprassem garatujas. nem tanto pelos mares que demarcavam seus horizontes, mas pela degustação de uma qualquer partida sem volta. às voltas apenas com si, só o velocímetro na parede lhe sorri, lhe devora a TV das roupas e desnuda suas manchetes. esmaecidas, as cores não mais se arriscam. quisera ser um abajur a viver de cavalgar sombras.