O sol que aquecia com encantos suas manhãs
aquele dia nasceu fulgente, resplandecia.
Levantou e brilhou faustoso
até o comecinho da tarde
- o que era comum -
Depois parou pra nunca mais brilhar.
Quê dia.
Dia que não deveria ter existido!
Arrebatada de si violentamente
como quê fosse tragada
ficou
sem chão
sem sua paixão
seu guia
melhor companhia
partiu.
Perdeu a razão
explendor
vigor.
Ficou só
profunda dor
dor do abandono,
do desprezo
medo
frio
Sentia saudade do amor
o afago das mãos
o calor
muita saudade
um vazio,
enorme vazio, como
leito seco de um rio.
Nada mais sentia
vida sem vida!
Viver não era mais um desafio
Sufocada não suportou, e partiu atrás.