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Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
em parada e outra em estações
desembarco sentimentos com
inocência ou combinação com
o ser perverso que arrota dentro
de mim.
minhas passarelas não têm
exclusividades pra ramos e
pássaros e flores, como aquarelas
em exposições. urtigas também
sorriem , queimando olhos,
avultando tons ardidos em pele.
rios largos e fundos erodem
meus cantos, cunhando várzeas,
pressupondo emoções pantaneiras;
alagadiças espécies com humor,
dor, amor e outras infinidades
de matérias sensitivas, oxigenando
ar com fâmulo gás impuro.
Nas incongruências do ciclo
vou de carona com o tempo , mas
quase sempre fico perdida numa
estrada qualquer de ilusão.