Eu sou a nostalgia. E vivo todo dia um pouco de cada dia. Um pouco do meu passado. Um pouco do tempo apagado, Mas, relembrado, assim do nada, por nada.
Sou nostalgia pura. Mal posso lembrar dos sorrisos. Lembro-me de santos e do alívio De fazer uma reza Pra alguém.
Eu creio na vida e na morte. Creio no povo passado. Nos jovens, nos velhos e sábios. Mas vivo na nostalgia. Onde ficou a tristeza e onde se esconde a alegria.
Recordo-me de histórias, E de tantas emoções. Lembro-me do passado E das minhas emoções. Das belas armadilhas e longas recordações.
Eu sou a nostalgia. E vivo dela também. Transformo as verdades em herança. E o sonho transforma em bem. A nostalgia sou eu mesma, que vivo do que me convém...