Espero por ti
aqui na minha inquietude
onde sacudo o rosto no orvalho
calado das insónias...
Queria conseguir mostrar-te
quanto o dia é uma Primavera
na voz de um poema sem palavras
os verbos balançam na maresia do olhar
que entrego ao silêncio a sufocar...
Espero por ti
com o destino nas tuas mãos
numa travessia desértica tão tua
que sinto minha...dói-me...essa mágoa...
Nos bolsos da alma guardo a esperança
na ansia de te entregar um jardim em flor
onde caminharemos todos no mesmo som divino!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...