MANIFESTO ANTI-ANTAS E POR EXTENSO

Caramba!

Aplausos para as Antas, elas extraíram da sua mente palavras reveladoras.

Amei!

Um ótimo fim de semana.

Helen De Rose.

Gosto das antas.Elas são animais quase em extinção.
Quanto as vacas, sagradas na Índia, sou quase uma.
Elas são doces e lindas!Na próxima encarnação quero ser vaca.
Adoro rimar amor, com dor, coração com emoção e etc...
Melhor que rimar cocô com cocoricô, pênis com tênis.
Cada qual com seu cada qual, não é?
Sei que o texto é seta com direção,
mas não podia deixar de escrever umas inutilidades...
Refletindo pode ser para mim
ou até autobiografico se assim meu entendimento como
leitora o quiser.
bjos

Rejeitar é fácil. Difícil é olhar pra dentro e para fora. Sem preconceitos. Depois de ler o manifesto. Olhei o que eu escrevi e achei algumas antas, vá lá. Ter um outro olhar sempre ajuda. A unanimidade é burra, já ensinava Nelson Rodrigues.

cáspita!! excluindo as antas, sobra quem?

LM

Pois é... mas, hoje em dia, ainda, muita gente morre de inveja do sucesso das ANTAS(se dão bem) e reclama igual o autor do manifesto...

Acho injusto usar estes bichinhos lindos e INTELIGENTES para estes propósitos,,, isto sim é uma enorme CAMURRICE.



(...)" Almada é também um caso particular no modo como se posicionou em termos de carreira artística. Esteve em Paris, como quase todos os candidatos a artista então faziam, mas fê-lo desfasado dos companheiros de geração e por um período curto, sem verdadeiramente se entrosar com o meio artístico parisiense. E se Paris foi para ele pouco mais do que um ponto de passagem, a sua segunda permanência no estrangeiro revelou-se ainda mais atípica. Residiu em Madrid durante vários anos e o seu regresso ficou associado à decisão de se centrar definitiva e exclusivamente em Portugal.

Ao longo da vida empenhou-se numa enorme diversidade de áreas e meios de expressão – desenho e pintura, ensaio, romance, poesia, dramaturgia… até o bailado –, que Fernando de Azevedo classifica de "fulgurante dispersão" 5 . Sem se fixar num domínio único e preciso, o que emerge é sobretudo a imagem do artista total, inclassificável, onde o todo supera a soma das partes. Também neste aspeto Almada se diferencia dos seus pares mais notáveis, Amadeo de Souza-Cardoso e Fernando Pessoa, cuja concentração num território único, exclusivo, foi condição necessária à realização das obras máximas que nos deixaram como legado.

Personalidade incontornável, a inserção de Almada Negreiros na vida e na cultura nacionais é extremamente complexa; segundo José Augusto França, dele fica sobretudo a imagem de "português sem mestre" e, também, tragicamente, "sem discípulos" .

Almada Negreiros não foi um Quasímodo. Pegar um texto da wikipédia e reproduzi-lo truncado não é justo com o pobre Almada Negreiros. Ele foi uma espécie de Erza Pound teve uma influência difusa, mas importante, que foi bem além da poesia. Fernando Pessoa o admirava e ele não merece ser sacrificado o altar das antas.

pura catarse

mas, embora divertido, não é um bom texto em si e nem vai mudar a natureza das antas...

por sinal, veja que o problema com antas é global: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4245200

MUITO ENGRAÇADO COMO VAI SER MEU COMENTÁRIO.

como o Luiz Morais,também pergunto :excluindo as antas sobra quem?

Isso me lembra um lugar que deus fez.A placa enorme,dizia que antas eram bem vindas,assim o lugar era repleto de antas .mas havia ali tb marmotas e as marmotas reclamavam das coisas inúteis que as antas faziam ,e portanto,elas não eram mais bem vindas.-Ou vocês viram marmotas ou é morte para as antas. Será que vai sobrar pedra sobre pedra?ops: anta sobre anta?


antas se transformarão em marmotas?e agora que acontece?

Deus expulsará as antas do lugar?e elas serão as antas caídas.-deus nem existe -diz uma anta-e outra ainda :deus não se importa.e se, as antas se rebelassem, hibernassem(antas hibernam)quietas por semanas meses,em suas tocas?

humor com humor se agradece...

os tapires nas suas exterioridades camufladas as vezes são confundidos com outros iguais, mas não é esta sua principal defesa contra os predadores; também poetam. No seu estado de principiantes na escrita, prezam a conservação do seus status de escritores amadores, mas são "vulneráveis". A ameaça vem principalmente dos 'desmembramentos' para expansão a bem da 'literatura'. Embora felinos ataquem ocasionalmente os de inspirações mais fracas, igualmente são atacados por 'pamonhas' e marmotas aqueles que arriscam exporem-se. porém, a paciência e pele dura e resistente, os tornam presas difíceis: portanto, a ameaça vem principalmente do crítico literário, uma espécie que luta pela própria sobrevivência supletiva intelectualizada entre si.

(humorizado, adaptação de texto extraído da Wikipédia. A enciclopédia livre)

aquele abraço caRIOca.

Marlise:

Acho que o tal lugar de que fala fora fundado pelas marmotas da especie baibacino. Com o tempo, outras marmotas da espécie bombak foram aceitas e tudo transcorria bem até que houve um marmotal rebuliço ao final do qual grande parte da baibacinas acabou por deixar o pais. As remanescentes trataram de se misturar, mas não conseguiam manter uma harmonia. Foi só então que chegaram os tapirideos. As marmotas, algumas já debilitadas pelos embates acharam que poderiam fazer com que os tapirideos as servissem como vassalos leais. E fingiram que davam privilégios e mordomias. Mas queiram em troca obediencia e fidelidade. Quando algumas marmotas mais snobes perceberam que havia tapirideos que pensavam melhor do que qualquer uma das marmotas acharam que era tempo de exterminar com eles. Em conjunto, as baibacino e as bombak fizeram planos e começaram a agir. Elas sabem que o extermínio dos tapirideos é fundamenetal para a sobrevencia do status quo marmotal baibacino que se sobrepõe ao bombak, embora estas também não aceitem .

AH, AH AH, MUITÍSSIMO BEM APANHADO, JOVEM POETA DE MORPHEU EXPERIMENTALISTA e TUDO!

O manifesto original, como esta sua versão anti-anta (coitada da anta, como coitado do Dantas!), é mais que um ataque directo a uma pessoa concreta: é uma declaração de vontade - de se fazer nome, de se experimentar, de se fazer corrente, de se fazer construção, mesmo que para isso se dinamitem alicerces e se derrubem palácios!

É claro que há antas e antas. E que há bestas e monumentos megalíticos. E que, graças a Deus, há Dantas e Negreiros, que escrevem História por linhas de fogo cruzado.

É claro que este manifesto (como o de Negreiros) tem a irreverência quase infantil, e a hilaridade linear de uma comédia intemporalmente satírica: quem o lê, que o leia de largo - respeitando distâncias, encaixando medidas e silenciando verdades. Quem o escreve... cuidado, hein, quem pinta a manta... hã, quer dizer, quem finta a anta... arrisca-se a ter aplausos (da claque anti-(m)anta, mas não só... mantas também servem para encobrir e esconder), prrrrrriius, minuto de fama, palmadinhas nas costas, abracinhos, beijinhos, ursinhos que mexem os olhos.... vai daí, vai ter que escrever um poema rimando escrever com poder e agradecer com agradar (ui, rima torta! - não faz mal, o verso é liiiivre!).... ai!!, vai ver ainda vira anta! ahahahahahah

Beijinho sem ursinho, que não tenho nenhum a jeito, a esta hora estão todos a dormir.

(serve uma anta...?)





teaser