Há um inferno dentro de mim,
que queima,
um inferno ardente,
que consome,
que, não me dá trégua.
Acordo querendo paz,
mas, torno meus dias,
em uma grande guerra.
Se o sol brilha , lá fora,
almejo um dia nublado,
com grandes ventanias,
e tempestades.
Se é uma noite suave,
com seu luar prateando,
aonde a tênue luz,
vai alcançando.
Quero o calor efervescente,
que, num ímpeto indecente,
me faz arrancar as roupas.
Porque, quando estou nua,
sou linda e pura como a lua.
Se é prata, quero ouro,
se branco, quero preto,
e nesse desassossego,
nem sei, o que, quero direito.
São nessas complexidades,
de emoções, inconstantes,
que meu coração se debate.
E minha alma, grita,
esperneia, nessa teia,
deste inferno ardente.
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Fadinha de Luz