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Re: mensageira
Parabéns, poeta. Belíssimo poema. Como ficam perdidos no contexto, como são ignorados, os que apregoam a paz. Pena a natureza humana (coletiva) ser tão sanguinolenta, predadora, nos campos de batalha, nos mercados de trabalho, nos círculos sociais. As vozes pacificadoras sugerem-se fracas, soam desentoadas, e vão-se ignoradas, restando frustrar-se e suspirar, aguardando que o inverno chegue, como sugeriu o poema, para que a brancura da neve cubra, esconda, as manchas de sangue e covardia que maculam a terra. O que pensa a pomba mensageira , não recebida, enquanto espera que termine a carnificina? Talvez pense (pura utopia...) "Ah! quem dera, que a humanidade fosse poeta..." Um grande abraço, amigo. Você tem o meu respeito.
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