Quem muito lê, escreve bem?
Na minha opinião, não necessariamente.
Aquele que escreve deve ser bem compreendido, ou seja, deve saber se expressar através das palavras.
Através delas, o escritor transmite suas sensações ao leitor e nem sempre é fácil alcançar esse objetivo.
Muitos escrevem muito e dizem pouco.
Outros escrevem pouco e no pouco que escrevem, dizem muito.
Escrever é tornar pensamentos tangíveis, que tomam forma na mente de quem lê.
É estimular a criatividade, é fazer o outro pensar, entretanto, a meu ver, não existe linguagem perfeita, pois cada um interpreta o que lê à sua maneira e gosto.
Como em todas as áreas, é necessário ter tolerância e respeitar o ponto de vista do outro.
Aquele que se impõe, é um ditador, alguém que impede o progresso da democracia e bloqueia o fluxo dos pensamentos.
Para escrever bem, deve-se escrever sem medo, sem cercas.
É claro, é bem óbvio que aquele que lê, escreve um pouco melhor. Alguns erros de português são pueris (infantis) e devem ser evitados, pois assim o texto se torna mais coerente e aceitável.
Cada escritor tem seu estilo, seu modo todo peculiar de arranjar em palavras seus pensamentos. Uns são mestres no suspense, outros na poesia e outros, são especialistas em narrações.
O importante é fazer o leitor raciocinar.
Na verdade, não existe um segredo específico para escrever bem.
O importante mesmo é escrever.
Cláudia Banegas