Eu, ponto a ponto...

poucos são cristalinos assim, a maioria oculta-se atrás de um véu puro de carácter, só sedas e ouros. gostei muito. parabéns.

É impressão minha ou Vc também está cansada de ser o que é? Paulinho (Paulo de Tarso, bíblia), diz uma frase, que é, no tutano, minha frase, meu inferno: "Sou o que não quero ser e o que quero ser, este não sou." Este é o meu maior inferno. Ser isto que, de longe, não quero ser. Gostei do seu poema/vísceras, mas destaco essa:

"A linha pútrida que adorna em alinhavos:
Minha arrogância, meu egoismo, meu egocentrismo.
O zig-zag de minha insana/lucidez,
minha infantilidade."

Este sintoma, porque isso é um sintoma, o olhar sobre a própria miserabilidade me faz sentir um grande respeito pela pessoa. Não que os outros não mereçam, longe disso. Mas, é que tenho esse imenso carinho por quem quer rasgar-se ao meio, na insanidade, no desejo desse encontro, o encontro consigo mesmo. Um belo escrito, na minha opinião.


LUZ!



Milton

Lu,
A gente passa a vida a tecer
sentires,pensares, costurar os
pontos de nossa personalidade
e alinhavar os erres que sangram
as mãos.É tudo isso é bom, por que
anto-conhecimento não é fácil,
mas faz a gente ser e viver melhor.
Texto maravilhoso!
Bj

Todos nós somos cheios de defeitos, mas alguns tentam simplesmente oculta-los. Reconhecer é um grande passo.
Que belo poema!
Adorei.
Abração.

Bastante reflexivo,Lu.

Sinto que estou nesta, repleta de remendos....

Beijo de bom dia.

Palavras magicas deixando esse poema uma magia, ponto, a ponto, maravilha