empurro o vento nas escarpas da noite
que leve todas as madrugadas sem ti
as estrelas que nunca vi
que leve as luas agoniadas
sem vultos que lhes dêem sombras
que leve o mar
com suas ondas a lacrimejar
que feche o horizonte
onde os destroços já fazem ponte
mas,que fique o sorriso
esse,com o qual sempre me defendi.
ana silvestre